quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

aquela companhia


Em 2003, um grupo de jovens artistas do Rio de Janeiro se uniu para encarar a tarefa de montar um clássico do teatro: "O Despertar da Primavera", de Frank Wedekind. O espetáculo obteve grande êxito de crítica e público. Este primeiro trabalho afirmou o desejo de se criar uma companhia de teatro que pesquisasse novas linguagens e refletisse sobre questões emergentes na contemporaneidade.
Em 2005, o grupo estreou "Projeto K", no Sesc Copacabana, com o qual inaugurou sua Trilogia Alemã. Foi com "Projeto K" que Aquela Companhia começou a trabalhar dentro de um processo criativo que inclui, dentre outras coisas, a colaboração de todos os seus membros em todas as instâncias do teatro, mas com cada um desenvolvendo uma função específica (nesse sentido, chama tal procedimento de "processo colaborativo" e não de "criação coletiva").
Em 2006, além de reestrear "Projeto K", o grupo monta "Sub:Werther", no Teatro Maria Clara Machado (Planetário da Gávea).
Em 2008, estreia na Sala Multiuso do Sesc Copacabana a peça "Lobo Nº1 - A Estepe", livremente inspirada no livro "O Lobo da Estepe", de Hermann Hesse, fechando a Trilogia Alemã. A peça também fez temporada de sucesso no Teatro do Tablado.
Entre Julho e Outubro de 2008 a Secretaria Estadual de Cultura, por meio da FUNARJ, convida Aquela Companhia para ocupar o Teatro Gláucio Gill, com o objetivo de revitalizar a programação do espaço.
Em todos os processos criativos dos espetáculos há um ponto de partida que se ampara na análise de um determinado objeto artístico de referência, seja ele um romance, uma biografia ou um album musical.
Na duração do processo criativo este objeto inicial é coletivamente subvertido, fracionado e reconstituído como uma nova obra artística. Portanto, os principais vetores que impulsionam o processo de criação da companhia são intertextualidade, hipertextualidade e a criação colaborativa.
A construção de um espaço de experimentação artística e intelectual representa para Aquela Companhia a possibilidade de afirmar as dimensões poéticas, sutis e coletivas da arte.

Espetáculos

Nenhum comentário:

Postar um comentário